Bruce Willis O GATO - infância

 




Como já disse. Não tenho fotos da minha infância, nessa foto sou eu mesmo. Quando eu nasci, celular era coisa de gente muito rica. Minha humana não tinha como ter. E ela só ganhou uma máquina fotográfica mais ou menos, quando eu já era adolescente.

Eu achei que ia morar naquela casa grande, do trabalho dela e continuar vizinho de minha mãe felina.

Mas virei um nômade, de dia ficava na casa, de noite ia para um carro, numa caixa de papelão, com cinto de segurança e dormia num lugar pequeno, um quarto. Tinha tudo lá. Mas não era minha casa.

Acostumei com essa rotina de ir e vir todos os dias, tinha dias que a gente não voltava para casa. Comecei a curtir o carro. 

Já não ficava mais na caixa. Ficava em cima do apoio da cabeça do motorista. Com as unhas enfiadas naquela almofada cinza. Como se eu fizesse parte dela. Não balançava nem caía, nem pulava. Quando o carro parava outras pessoas de outros carros ficavam me olhando, apontando e sorrindo. Minha humana ria de volta me fazia um agrado e essa era minha rotina.

Lá na casa alguns lugares eu não podia ir, nem tinha como sair, eu era muito pequeno e tinha uma rede cobrindo os portões.

Acreditem... Minha mãe Felina ia me ver TODOS os dias. Eu ficava do lado de dentro da grade e ela do lado de fora. Isso por horas, sem miar, sem escândalo, apenas a gente ficava se olhando. Quando eu sumia, a humana já sabia onde eu estava. No portãozinho com minha mãe. Ela achava aquilo maravilhoso, e achei que ia durar para sempre.

Só que não. Eu cresci rápido e do encosto de cabeça no carro, fui para a tampa  do porta malas. Ali eu ficava deitado. 

Como sempre fui lindo e modesto. Fiquei famoso na lanchonete onde minha humana passava para comprar lanche e levar para casa, no posto de gasolina e até nos vendedores dos farois.

Eu curtia aquele carro. e o movimento daquela casa. continuei crescendo e teve uma época que comecei óbviamente a marcar meu território pela casa toda. Que tinha carpete no andar superior. 

Eu não sentia nada, mas as mulheres que iam lá começaram a reclamar do cheiro, comecei a ficar preso no escritório o dia todo. 

Minha humana falou com o veterinário e ele sugeriu minha castração. Ela ficou com dó e decidiu me levar definitivamente para o apartamento onde ela morava.


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